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Exposição abre para o público no dia 20 de setembro, com uma pluralidade de artistas que representam 30 países do mundo

A partir de 20 de setembro, o Museu do Amanhã apresenta um panorama contemporâneo das criações artísticas que fazem uso de tecnologia e inovação reunindo 70 obras de 30 países, que propõem novas formas de pensar e agir diante das ferramentas digitais e tecnológicas. A primeira edição do NOVA BIENAL RIO DE ARTE E TECNOLOGIA apresenta trabalhos de 66 artistas, coletivos e estúdios, e entre eles, dez representam o Brasil. Tanto no interior quanto na área externa em frente ao Museu, na Praça Mauá, o público será convidado a experimentar a arte com realidades aumentadas, realidades virtuais, trabalhos com inteligência artificial, instalações interativas, machine learning, animações, gameart e vídeos. Será possível tocar, percorrer instalações e se integrar às obras, como em projeções, além de compor retratos em tempo-real, entre outros. Os projetos se dividem em dois temas: A Nova Estética e a Supercriatividade.

A concepção do NOVA BIENAL RIO DE ARTE E TECNOLOGIA tem a assinatura dos curadores Ricardo Barreto Paula Perissinotto, que são referência mundial pela realização de exposições de arte eletrônica e pela fundação do FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, realizado há mais de 20 anos.

Os curadores Ricardo Barreto Paula Perissinotto analisam aspectos que formam o projeto: “Quando pensamos na Arte recente, no sentido estrito, pensamos necessariamente no conceito de Novo como motor das artes, sem o qual elas seriam meramente normatizadas ou puramente mercadológicas. (…) Quando refletimos sobre o conceito de ‘Arte e Tecnologia’, notamos que mais do que uma junção entre essas duas coisas, ocorre uma fusão entre o novo e a inovação e, dessa maneira, surge uma outra forma de conceito, o qual chamamos de NOVA = novo artístico + fusão + inovação tecnológica”.

Dentro do Museu do Amanhã, o NOVA BIENAL RIO ocupará o Espaço Expositivo Temporário, até o dia 29 de outubro, e também trará atrações de destaque no Átrio e Lounge do museu. Na Praça Mauá, em frente ao Museu, uma seleção de obras que priorizam, principalmente, a interatividade terão acesso livre e gratuito, por 12 dias, de 20 de setembro a 1º de outubro.  

“A proposta inovadora da Nova Bienal Rio de Arte e Tecnologia se conecta com nossa missão, reúne obras que nos integram com o meio ambiente e os ecossistemas, traz uma rica diversidade de artistas e temas que vão instigar os visitantes. Ser o palco carioca de todo esse potencial artístico explorando as tecnologias mais avançadas como a inteligência artificial, realidade aumentada e virtual, é mais uma oportunidade de trabalhar questões urgentes de forma lúdica junto ao nosso público. Além disso, a maioria das obras convida o público a interagir, explorar os sentidos e a sensorialidade para construção de significados”, explica Bruna Baffa, Diretora Geral do Museu do Amanhã, que faz parte da rede de museus da Secretaria Municipal de Cultura.

O NOVA tem patrocínio master da Shell, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura: “A Nova celebra toda diversidade da arte e tecnologia com uma programação que valoriza a inovação, estimula a reflexão e promove a troca de conhecimento, contribuindo com um dos compromissos da companhia com a sociedade que é o desenvolvimento da cidadania através da cultura”, afirma Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil.

Confira as principais atrações no interior e na área externa

do Museu do Amanhã

No tema “A Nova Estética” destacam-se: o game The Great Adventure Of Material World, inédito no Brasil, da chinesa Lu Yang, que utiliza mecanismos de filmes com animações 3D, hologramas, performances de captura de movimento, entre outros recursos. Já a obra Capture, da artista finlandesa Hanna Haaslahti, proporciona ao visitante a criação de seu próprio avatar digital e a interação com uma multidão virtual.

No filme experimental Cycles of CreationGuli Silberstein apresenta uma história alternativa e ficcional da criação do mundo, desenvolvido por meio da Inteligência Artificial Stable Diffusion; o brasileiro Gabriel Massan usa sua experiência em desenvolvimento de animação 3D para criar ecossistemas virtuais inteiros com base no conceito de “Fabulação Crítica”, da escritora Saidiya Hartman; e Petting Zoo, projeto da Minimaforms, cria um ambiente robótico com criaturas dotadas de inteligências artificial e que são capazes de aprender e explorar comportamentos através da interação com os participantes.

Entre as instalações de arte que ocupam a área externa e estão acessíveis a todos que frequentam a praça Mauá, destacam-se as esculturas fantásticas movidas a vento de Theo Jansen e a estrutura arquitetônica penetrável do estúdio Numen/For Use. Já nas esculturas articuladas Polytope, da artista brasileira Ludmila Rodrigues, que faz referência à obra Bichos de Lygia Clark, o público poderá criar múltiplas composições e experimentar com o espaço. Durante a abertura, a obra Rope, do artista belga Ief Spincemaille contará com ativação por 25 participantes, coreografada por Andrea Jabor. Essa “corda interativa” estimula a criatividade coletiva e propõe uma performance no espaço público.

No Átrio do Museu do Amanhã, as obras de realidade aumentada dos artistas vanguardistas Theo Triantafyllidis e Melodie Mousset convidam o visitante a interagir e se conectar com mundos digitais surreais. Em Lines, do artista dinamarquês Anders Lind, a experimentação sonora é livre para compor com instrumentos musicais que são ativados por linhas, dispostas ao longo do corredor de entrada do Espaço Expositivo Temporário.

No tema “Supercriatividade“, em que a questão é o embate construtivo entre a criatividade humana e da inteligência artificial, destacam-se: LIMINAL, do canadense Louis-Philippe Rondeau, em que um arco de luz é uma metáfora para um portal no tempo. Quando o visitante passa pelo arco são projetadas diversas versões dele próprio numa parede, cada movimento gera um retrato inusitado diferente; o alemão Robin Baumgarten apresenta Quantum Jungle, que propicia a experiência lúdica de tocar numa parede lotada de molas de metal e 12.000 LEDs, criada a partir de conceitos de física quântica.

Os curadores:

Ricardo Barreto

É artista e filósofo. Atuante no universo cultural trabalha com performances, instalações, vídeos e se dedica ao mundo digital desde a década de 90. Participou de exposições nacionais e internacionais tais como: XXV Bienal de São Paulo em 2002, Institute of Contemporary Arts (ICA) London – Web 3D Art 2002, entre outras. Apresentou as instalações digitais Charles in London, Nietzsche – o Primeiro Avator, feelMe em co-autoria com Maria Hsu e Xadrez Auto-Criativo, em parceria com Raquel Fukuda. É co-fundador e co-organizador do FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica.

Paula Perissinotto

Especialista em novas mídias, arte contemporânea e cultura digital. Formada em artes plásticas na FAAP, com mestrado em poéticas visuais pela ECA (Escola de Comunicações e Artes da USP Universidade de São Paulo). Especialização em Curadoria e Práticas Culturais em Arte e Novas Mídias pelo MECAD / ESDI em (Barcelona / ES). Desde 2000 é Co- fundadora e organizadora do FILE, Festival Internacional de Linguagem Eletrônica. Em 2020, ingressou como doutoranda na Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes | ECA, em Poéticas Visuais. Membro do Grupo de Pesquisa Realidades licenciado pelo CNPq, liderado pela Profa. A Dra. Silvia Laurentiz que, por sua vez, vincula-se formalmente à Escola de Comunicações e Artes e ao Departamento de Artes Visuais, ECA/USP.

Sobre o Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã é um museu da Prefeitura do Rio de Janeiro, gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG.

Sobre o IDG

O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais.

Sobre a Shell

Há 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia

Serviço:

NOVA BIENAL RIO DE ARTE E TECNOLOGIA

Abertura: 19 de setembro – 18:30

Exposição: entre 20 de setembro e 29 de outubro

Classificação: Livre

Local: Museu do Amanhã – Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20081-240

Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h (com última entrada às 17h). Às terças-feiras a entrada é gratuita. Nos demais dias, os ingressos custam R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia-entrada.

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